Posts tagged ‘Cinema’

Audiência pública + cinema

Olívia Bandeira de Melo

depois_de_tudo-medium
Cena do curta “Depois de tudo”, protagonizado por Ney Matogrosso e Nildo Parente

A sessão de amanhã (19/06, às 21h) do Nichteroy Cine Clube, evento que acontece no Cine Arte UFF toda segunda sexta-feira do mês, terá um objetivo extra: além da exibição gratuita de curtas, haverá um debate sobre a campanha, realizada pelo coletivo independente Araribóia Rock, para que o prédio do Cinema Icaraí, desativado há alguns anos, continue sendo um local destinado à cultura.
O debate tem como objetivo mobilizar a população para a audiência pública que acontecerá na Câmara dos vereadores de Niterói, no dia 13 de julho (segunda-feira), dia mundial do Rock.

Segue a programação da sessão:

– “Que Cavação é Essa?” (2008), de Estevão Garcia e Luís Rocha Melo, 35mm
– “Dez Elefantes” (2008), de Eva Randolph, 35mm
– “Canção Para Duas Moças” (2006) de Gisella Cardoso, 16mm
– “Depois de Tudo” (2008), de Rafael Saar, MiniDV
– “De Ovos e Guarda-Chuvas” (2008), de Alexandre Bersot, DVD
– “Maridos, Amantes e Pisantes” (2008), de Angelo Defanti, MiniDV
– “Um Dia Bom Para Nadar” (2009), de José Eduardo Limongi, DVD/35mm
– “Os Inocentes” (2009), de David Kolb
– “Holanda” (2009), de Alvaro Furloni e Ligia Diogo

Sexta-feira
19/06/2009
21h
Cine Arte UFF

Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí, Niterói/RJ
ENTRADA FRANCA

Para saber mais sobre o cineclube e os curtas exibidos, acesse nictheroyfilmes.googlepages.com/
Para saber mais sobre o movimento Araribóia Rock, acesse: www.arariboiarock.com.br

18 - junho - 2009 at 15:50 Deixe um comentário

Superman es ilegal…

Marcelo Valle

Prestem atenção na letra e reflitam! Genial!

(Hablado) ¡Es un pájaro!
¡Es un avión!
No, hombre, ¡es un mojado!
(Cantado) Llegó del cielo y no es un avión.
Venía en su nave, desde Criptón,
y por lo visto, ne es un Americano
sino otro igual como yo, indocumentado.
Así es que Migra, él no debe de trabajar
porque aunque duela, Superman es ilegal.
Es periodista, también yo soy
y no fue el Army, a que camión.
Y aquel es güero, ojos azules, bien formado
y yo prietito, gordiflón y muy chaparro.
Pero yo al menos en mi patria ya marché
con el coyote que pagué cuando cruzé.
No cumplió con el servicio militar,
no paga impuestos y le hace al judicial.
No tiene mica ni permiso pa’ volar.
Y les apuesto que ni seguro social.
Hay que hechar a Superman se esta región
y si se puede, regresarlo pa’ Criptón.
¿Dónde está esa autoridad de emigración?
¿Qué hay de nuevo, Don Racismo, en la nación?
De que yo sepa no lo multan por volar
sino al contrario, lo declaran Superman.
No cumplió con el servicio militar,
no paga impuestos y le hace al judicial.
No tiene mica ni permiso pa’ volar.
Y les apuesto que ni seguro social.
Hay que hechar a Superman se esta región
y si se puede, regresarlo pa’ Criptón.
¿Dónde está esa autoridad de emigración?
¿Qué hay de nuevo, Don Racismo, en la nación?

Los Hemanos Ortiz

19 - abril - 2009 at 2:30 2 comentários

Mais um vídeo

Marcelo Valle

Achei mais uma pérola do youtube, essa vai pra quem gosta de cinema.

18 - abril - 2009 at 20:09 3 comentários

Wolverine

Deia Vazquez

X-Men Origins: Wolverine vazou na internet 18 dias antes do lancamento oficial. A distribuidora 20th Century esta tentando o resgate do filme, mas ao que tudo indica, nao tera muito sucesso.

Alguns comentarios de pessoas que assistiram ao filme ja estao na rede – muitos desapontados, uma vez que o filme sequer foi finalizado.

Apesar de ter uma visao contraditoria em relacao a pirataria, acho uma pena que um filme caia na internet ainda sem estar pronto. Eh como expor um quadro em praca publica sem que o pintor termine e coloque numa galeria emoldurado. Uma pena, so isso.
Wolverine

1 - abril - 2009 at 11:30 3 comentários

Clube da Luta camisa 10

JH Oliveira

2009 é o ano em que “Clube da Luta” completa 10 anos. Esse moleque da cinematografia porraloca. Essa vital crítica da sociedade de consumo, da alienação, da hipocrisia, da eterna crise existencial sob o capitalismo avançado.

Mais do que socos e rostos ensangüentados, “Clube da Luta” repercute na boca do estômago. Não há absurdo em sua narrativa: ela está dentro de nossas vísceras. Tyler Durden é o potencial selvagem que todos carregamos. É o pulsar que todos os senhores e senhoras respeitadas mantêm escondidos debaixo de ceroulas e calçolas.

Eu não preciso querer ser Tyler Durden…

Nós somos Tyler Durden.

27 - março - 2009 at 17:55 3 comentários

E a Framboesa foi para…

Leo Cosendey

Sábado passado, um dia antes da megapremiação do Oscar, houve a entrega dos troféus Framboesa de Ouro, destinados aos piores de cada ano. Os principais ganhadores foram Mike Myers e Paris Hilton, com três troféus cada (por ser o produtor de Guru do Amor, Myers é o destinatário da estatueta).

Segue a lista completa:

Pior Filme: O Guru do Amor

Pior Ator: Mike Myers (O Guru do Amor)

Pior Atriz: Paris Hilton (A Gostosa e a Gosmenta)

Pior Ator Coadjuvante: Pierce Brosnan (Mamma Mia!)

Pior Atriz Coadjuvante: Paris Hilton (Repo! The Genetic Opera)

Pior Casal: Paris Hilton com Christine Lakin ou com Joel David Moore (A Gostosa e a Gosmenta)

Pior Prelúdio, Refilmagem, Sátira ou Seqüência: Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal

Pior Diretor: Uwe Boll (1968: Tunnel Rats, Postal e Em Nome do Rei)

Pior Roteiro: Mike Meyers & Graham Gordy (O Guru do Amor)

Além, é claro, do prêmio especial pelo conjunto da obra dado a Uwe Boll. Responsável pela adaptação de videogames em filmes, ele já é apontado como o sucessor do famigerado Ed Wood como pior diretor de todos os tempos.

26 - fevereiro - 2009 at 16:26 Deixe um comentário

Benjamin Button, o filme… a crítica…

Lucas Bandeira

Bem, quando assisti a O curioso caso de Benjamin Button, pensei em escrever aqui falando como o filme começa bem, mas se perde numa seriedade sem volta e no fetiche do diretor por variar ao máximo a maquiagem do Brad Pitt. Talvez se o clima continuasse o do início, com todas as piadas sobre velhos, etc., poderia até ter validos as mais de duas horas. Era isso que eu ia escrever.

Mas foi bom não ter escrito, porque, depois de uma crítica dessa, da Exiled, acho que qualquer post pareceria condescendente. Nada como uma pena afiada destruindo um filmete para a gente começar a semana…

16 - fevereiro - 2009 at 10:00 Deixe um comentário

Os muros

adeus-lenin-011

Fernando Miragaya

Aproveito como gancho a análise da minha escritora predileta abaixo para tratar de outros filmes que me chamaram muito a atenção esses dias. Ambos os longas metragens não são novos, tampouco tenho qualquer talento para ser crítico de cinema. Mas Adeus Lenin! e Machuca me mostraram, no meu singelo, resumido e tosco conhecimento cinematográfico, que é possível fazer um filme de cunho social e político com sensibilidade. E o melhor, sem ser piegas, forçar qualquer patrulhamento ideológico ou mesmo ser panfletário.

Adeus Lenin!, do alemão Wolfgang Becker, conta a história de um alemão oriental cuja mãe, uma idealista e ferrenha defensora dos
ideais socialistas da RDA, entra em coma. A mulher só acorda meses depois da queda do Muro de Berlim e da “reunificação” do país. O rapaz, então, lança mão de uma série de situações inusitadas para que a progenitora não descubra que uma Alemanha socialista não existe mais.

machuca1
Machuca, de Andrés Wood, por sua vez, se passa no Chile da Era Allende às vésperas da crise política que serviu de pretexto para o generaleco tomar o poder. Relata a tentativa do governo de socializar de forma prática e democrática a educação, colocando meninos de comunidades paupérrimas em uma escola cristã burguesa. A amizade entre dois meninos é até clichê: o rico e o pobre. Mas a relação é abordada sem sentimentalismo barato.

O bacana é que as duas produções evidenciam os muros sociais que se perpetuam na nossa vidinha fútil e neoliberal. Na Alemanha de Adeus Lenin!, ao tentar “poupar” a mãe, o jovem alemão oriental tenta, na verdade, resgatar o melhor que havia de seu antigo
país e, desta forma, minimizar a existência do muro que ainda persiste em Berlim. O lado oriental paga menos por habitação. Mas também tem mais dificuldades de conseguir emprego e ganha menos que os ocidentais.

É igual ao muro que existe entre o garoto rico e o garoto pobre de Machuca. Igual ao muro que separa o México dos Estados Unidos, que separa a Rocinha do Leblon. E que não caem com os finais felizes hollywoodianos.

9 - fevereiro - 2009 at 14:59 2 comentários

O Corte

Luciana Gondim

corte

Este post não tem a pretensão de ser uma crítica de cinema. É, apenas, uma sugestão visual nesses tempos de demissão em massa. O Corte (Le Couperet), de Costa Gravas, devia ser obra obrigatória nos acervos cinematográficos de nossos líderes e artigo censurado para a multidão, cada dia maior, de desempregados globais.

O Corte é a história de um alto empregado da indústria francesa de papéis, que depois de quinze anos de excelentes serviços prestados e algumas promoções internas, é demitido. Ao longo de dois anos, Bruno Davert consegue manter o padrão da sua família de classe média alta com o seguro-desemprego. Contudo, quando o benefício trabalhista acaba, o ex-funcionário enlouquece diante de sucessivos fracassos em busca de um novo ofício.

Disposto a reconquistar seu espaço no mercado de trabalho, Davert decide criar uma caixa-postal para receber os currículos de outros desempregados com formações e experiências similares às suas. No processo de análise dos candidatos, ele descobre cinco currículos que poderiam arruinar seus planos de voltar à indústria de papéis como alto executivo. Decidido a reconquistar seu posto, Bruno decide eliminar, um a um, cada um dos candidatos.

O que fascina no O Corte, não é, em definitivo, o talento do desempregado de classe média alta como serial killer. O olhar proposto por Costa Gravas fascina pela sutileza como trata uma das mais graves mazelas sociais contemporâneas, o imaginário coletivo e os sonhos individuais.

O universo onde vive Bruno Davert é comum a todo e qualquer cidadão global, com a angústia cotidiana de se sentir útil no ambiente plástico da produtividade. Sem seu posto, Davert perdeu sua identidade na sociedade, tornou-se invisível – a ponto de assassinar suas vítimas à luz do dia, diante dos olhares desinteressados dos transeuntes e da polícia.

Assistam, mas não sem antes jogar fora todas as facas da casa.

9 - fevereiro - 2009 at 14:03 Deixe um comentário

E a framboesa vai para…

Leo Cosendey

Complementando a lista de indicados aos Oscar que a Andrea publicou na semana passada, veja os indicados à Framboesa de Ouro deste ano:

Pior Filme:
A Liga da Injustiça (Disaster Movie) e Espartalhões (Meet the Spartans) — segundo a comissão julgadora, por possuírem mesmos diretores, roteiristas e grande parte do elenco, têm que concorrer sempre em dupla
Fim dos Tempos (The Happening)
A Gostosa e a Gosmenta (The Hottie And The Nottie)
Em Nome do Rei (In The Name of The King: A Dungeon Siege Tale)
O Guru do Amor (The Love Guru)

Pior Ator:
Larry the Cable Guy (Witless Protection)
Eddie Murphy (O Grande Dave)
Mike Myers (O Guru do Amor)
Al Pacino (88 Minutos e As Duas Faces da Lei)
Mark Wahlberg (Fim dos Tempos e Max Payne)

Pior Atriz:
Jessica Alba (O Olho do Mal e O Guru do Amor)
O elenco de “Mulheres, o Sexo Forte”: Annette Bening, Eva Mendes, Debra Messing, Jada Pinkett-Smith e Meg Ryan
Cameron Diaz (Jogo de Amor em Las Vegas)
Paris Hilton (A Gostosa e a Gosmenta)
Kate Hudson (Um Amor de Tesouro e Amigos, Amigos, Mulheres à Parte)

Pior Ator Coadjuvante:
Uwe Boll (Postal)
Pierce Brosnan (Mamma Mia!)
Ben Kingsley (O Guru do Amor, Guerra S.A. e Doidão)
Burt Reynolds (Deal e Em Nome do Rei)
Verne Troyer (O Guru do Amor e Postal)

Pior Atriz Coadjuvante:
Carmen Electra (Liga da Injustiça e Espartalhões)
Paris Hilton (Repo! The Genetic Opera)
Kim Kardashian (Liga da Injustiça)
Jenny McCarthy (Witless Protection)
Leelee Sobieski (88 Minutos e Em Nome do Rei)

Pior Casal:
Uwe Boll com qualquer ator, câmera ou roteirista
Cameron Diaz com Ashton Kutcher (Jogo de Amor em Las Vegas)
Paris Hilton com Christine Lakin ou com Joel David Moore (A Gostosa e a Gosmenta)
Larry The Cable Guy com Jenny McCarthy (Witless Protection)
Eddie Murphy EM Eddy Murphy (O Grande Dave)

Pior Prelúdio, Refilmagem, Sátira ou Seqüência:
The Day The Earth Blowed Up Real Good
Liga da Injustiça e Espartalhões
Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal
Speed Racer
Star Wars: Episódio II – Ataque dos Clones

Pior Diretor:
Uwe Boll (1968: Tunnel Rats, Postal e Em Nome do Rei)
Jason Friedberg & Aaron Seltzer (Liga da Injustiça e Espartalhões)
Tom Putnam (A Gostosa e a Gosmenta)
Marco Schnabel (O Guru do Amor)
M. Night Shyamalan (Fim dos Tempos)

Pior Roteiro:
Jason Friedberg & Aaron Seltzer (Liga da Injustiça e Espartalhões)
M. Night Shyamalan (Fim dos Tempos)
Heidi Ferrer (A Gostosa e a Gosmenta)
Doug Taylor (Em Nome do Rei)
Mike Meyers & Graham Gordy (O Guru do Amor)

Pior Conjunto da Obra:
Uwe Boll, a resposta alemã a Ed Wood.

26 - janeiro - 2009 at 13:26 2 comentários

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